A PAZ


Samael Aun Weor (da obra Transformação Social da Humanidade)


Mussolini disse: "A Paz é um ramo de oliveira que pende do fio de 11 milhões de baionetas".

Assim falam os personagens das sombras, os perversos, os malvados, e assim falou o perverso Mussolini, o duce.

Aquilo que as gentes chamam de Paz é a Antítese da Guerra. Aquilo que as gentes chamam de Guerra é a Antítese da Paz.

A verdade não se encontra no dualismo conceitual, há que se passar mais além da polaridade da mente se queremos achar a verdade; necessitamos chegar à Grande Síntese.

A chamada Paz não é mais que uma época de preparação para a Guerra, e esta, por sua vez, é uma época de preparação para a Paz.

Paz e Guerra são uma mesma forma mental com um pólo positivo e outro negativo. A Síntese está mais além dos Opostos da Filosofia, na Síntese e somente na Síntese e somente na Síntese podemos achar a verdadeira Paz.

Ao Lado Beirute sendo bombardeada em 1982

Paz e Guerra são uma mesma forma mental com um pólo positivo e outro negativo. A Síntese está mais além dos Opostos da Filosofia, na Síntese e somente na Síntese podemos achar a verdadeira Paz.

É absurdo chamar Paz à época de preparação para a Guerra, desgraçadamente assim pensam as gentes, por falta de Sintetismo Conceitual.

A Paz é uma substância atômica que emana das entranhas do Absoluto, esta substância atômica é completamente desconhecida pelos "tontos cientistas". É impossível possuir dentro de nossa psique esse tipo de substância atômica enquanto existir dentro de nós o eu Psicológico.

Dentro do Eu temos todos os fatores que produzem guerra, esses fatores são conhecidos como crueldade, egoísmo, cobiça, ambição, ódio, astúcia etc.

No drama espetacular da guerra exibem-se todos os fatores destrutivos que levamos dentro. Agora, por estes tempos de Guerra Fria (que muito prontamente se tornará Quente), todo aquele que quiser se tornar famoso se converte em paladino da Paz, esta é uma nova forma de fazer-se famoso. A Paz não é questão de propaganda nem de paladinos com Prêmio Nobel, a Paz é uma substância atômica que ninguém que tenha dentro de sua psique os fatores psicológicos que produzem guerra pode possuir. O egoísmo individual se converte em egoísmo coletivo. A cobiça individual converte-se em cobiça coletiva e o ódio individual se transforma em ódio coletivo. Assim é que vêm as guerras, a luta pelos monopólios, a ambição destrutiva, as ânsias de conquista etc.

Existe no mundo uma Lei de Manutenção Recíproca de Todo o Existente, nossas vidas servem para manter algo grande ou pequeno no mundo, esta Lei foi conhecida pelos sábios antigos como o Processo Trogo-Autoegocrático Cósmico Comum.

As Guerras existem devido a que não sabemos manipular inteligentemente esta grande Lei da alimentação recíproca de todo o existente. Realmente é impossível manejar esta Grande Lei enquanto tenhamos dentro de nossa psique todos os fatores psicológicos que produzem Guerra.

A Natureza nos deu a vida, porém temos que pagá-la muito caro. Nós nos alimentamos da Natureza, porém Ela se alimenta de nós.

Os velhos sábios asiáticos descobriram dentro da psique de todo indivíduo duas substâncias sagradas que eles denominaram Abrustdonis e Helkdonis. Diziam os velhos sábios que transmutando inteligentemente essas duas substâncias metafísicas, liberava-se uma vivificante substância sagrada chamada Askokin.

O Askokin é a substância com a qual a Grande Natureza se alimenta. A Mãe Natura nos dá a vida, porém a cobra bem caro, ela exige Askokin, e se não o damos voluntariamente, Ela o arrebata à força por meio de Grandes Guerras.

Se dentro de nós, dentro de cada um, não existissem os fatores destrutivos que produzem Guerra, a Mãe Natura não necessitaria utilizar esse sistema destrutivo para nos arrebatar seu Sagrado Alimento. Dissolvendo o Eu Psicológico, estabelece-se dentro de nós um Centro Permanente de Consciência Iluminada, aí então liberamos o sagrado Askokin através do Reto Pensar, Reto Sentir e Reto Obrar. Desgraçadamente, os modernos políticos não aceitam essas coisas dos antigos, e os tontos cientistas desta época de sabichonices são como o burro que só crê no pasto porque o vê.

A ONU e a antiga Liga de Genebra, no famoso problema da paz, resultaram num fracassso! A ONU, o organismo da Paz, faz guerras, bombardeia cidades indefesas como ficou demonstrado no Congo Africano. É ridículo, espantosamente ridículo, fazer Guerra em nome da Paz.

Fazem uns quantos séculos que se fundou na cidade asiática chamada Mousolópolis uma espécie de ONU ou de Liga de Genebra com muito boas intenções. O nome dessa Sociedade foi: A Terra É Igualmente Livre para Todos. A mencionada Sociedade esteve composta por uma assembléia de sábios iluminados, todo um conselho de Veneráveis Anciães.

A mencionada sociedade foi dissolvida quando um certo filósofo delineou o problema da Lei de Imantação Recíproca de Todo o Existente. Antes de dita augusta Sociedade ser dissolvida, estabeleceu-se o sistema de sacrifícios de animais para liberar o Askokin, tão necessário para a Natureza. O Askokin dos animais pode ser alimento magnífico para a Natura, o Askokin dos animais é liberado com os sagrados sacrifícios aos Deuses.

Esse sistema deu resultado e, por muito tempo, não houve guerras e se gozou na Ásia de muita Paz. Agora, mais tarde, um dervixe maometano chamado Assadullah Ibrahim Ogly, cheio de amor pelos animais, pronunciou-se em toda a Ásia contra esses sacrifícios. Então, estalou a Primeira Guerra Mundial. A Natureza, privada do Askokin dos animais, apelou para a Guerra para arrebatar-nos seu alimento.

Nós não estamos a favor dos sacrifícios de animais. Estamos seguros que somente dissolvendo o Eu Psicológico podemos liberar o Sagrado Askokin, que a Natura necessita para seu alimento.

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Copyright © Jorge L. Rodrigues