QUANDO A IGREJA FOI CRIADA, O MUNDO ENTROU EM
DECLÍNIO
A
história existe para àquele que busca conhecê-la.
PAPA
FAZ VIAGEM DE APOIO A BUSH
Desde
o dia 20 de Março de 2003, dia em que as tropas
norte-americanas invadiram o Iraque, já se produziram
mais de 600.000 mortes naquele país árabe,
segundo um relatório elaborado por uma equipe de
investigadores norte-americanos e iraquianos que foi agora
publicado pela prestigiada revista médica britânica
The Lancet. O número de mortos pode todavia ainda
ser maior. O número de vítimas da guerra
do Iraque equivale pois ao das vítimas mortais
da guerra civil americana (1861-1865), correspondendo
ainda a 4 vezes o número de vítimas do Holocausto
de Hiroshima.
|
O
papa Bento XVI fez uma visita oficial de seis dias
aos Estados Unidos, chegando àquele país
no dia 15 e encerrando-a no dia último 20/12/08,
domingo. Um assunto monopolizou a viagem: os casos
de pedofilia de mais de 5000 padres católicos
norte-americanos, que cometeram abusos sexuais em
pelo menos 13000 crianças e causaram despesas
da ordem de US$ 2 bilhões à igreja
católica para indenização das
vítimas. Uma verdadeira epidemia.
Porém,
apesar de dizer-se “profundamente envergonhado”
pelas ações dos padres, nada de concreto
foi anunciado para por fim aos casos ou para a punição
dos culpados. Ao contrário, a igreja sempre
buscou acordos financeiros com as vítimas
para abafar os contínuos escândalos,
mas nunca puniu qualquer um dos pedófilos
ou removeu algum bispo de sua diocese.
|
Isto
levou Anne Burke, juíza da Suprema Corte de Illinois
a afirmar que “há uma crise Enron (em referência
à Enron, empresa que enganou seus acionistas na
crise econômica de 2001) na igreja católica.
A única diferença é que os acionistas
da Enron foram capazes de livrar-se de sua equipe de diretores”.
Peter Isely, vítima de abuso sexual e membro da
“Rede de Sobreviventes dos Abusados por Padres”
disse que o papa estava “olhando para aqueles homens
que eram diretamente responsáveis, e ao invés
de repreendê-los, ele elogiou-os”, ao referir-se
aos bispos durante uma conferência.
A
IGREJA E OS ESCRAVOS BRASILEIROS
Embora
a igreja ensinava a igualdade entre os povos, ela nunca
vez nada para libertar os escravos do Brasil e de nenhum
outro país, e até lucrava muito com a escravidão.
No Programa "Fantástico" da Rede Globo,
de domingo 21 outubro de 2007, foi dito que a Igreja aceitava
a escravidão porque acreditava que os escravos
não tinham alma.
|
Embora
a igreja ensinava a igualdeade entre os povos, ela
nunca vez nada para libertar os escravos do Brasil
e de nenhum outro país, e até lucrava
muito com a escravidão.
No
Programa "Fantástico" da Rede Globo,
de domingo 21 outubro de 2007, foi dito que a Igreja
aceitava a escravidão porque acreditava que
os escravos não tinham alma.
|
O
tráfico e a escravização de africanos,
e toda a violência que os envolveu, tiveram por
longo tempo, o apoio da Igreja Cotólica.
A
escravização dos negros segundo a Igreja
era a forma de submetê-los ao batismo. Os Papas
autorizaram a escravidão e diziam que essa era
uma maneira de levar os evangelhos até os escravos
africanos.
O
número de africanos introduzidos no Brasil durante
o período superior a três séculos,
em que houve a realização do tráfico,
estima-se um total de 6.700.000 entrados no Brasil do
séc. XVI ao XIX.
De
uma forma geral o negro era muito mal tratado , as senzalas
eram constituídas por uma serie de barracões,
pequenos e abafados, com uma só porta e sem janelas,
com chão de terra batida, que servia de lugar para
dormir; a alimentação era racionada e geralmente
eram servidos restos de comida, e tudo que não
sevia para a nobresa tal como pés de porco, orelhas,
pés de galinha, toucinho, farinha de mandioca,
etc...
Qualquer
erro era cobrado com os mais severos castigos, desde a
palmatória às chicotadas, que deixavam as
costas e nádegas dos negros em carne viva, e ainda
colocavam, nas feridas, montes de sal para que a dor se
prolongasse por dias, para não ser esquecido o
castigo recebido.
A
IGREJA E O CONHECIMENTO
A liberdade de pensamento e doutrina que levou os homens
da antigüidade aos níveis intelectuais respeitáveis
e louváveis (Platão, Hipócrates,
Sócrates, Sófocles, Aristóteles,
Arquimedes, etc), era visto como uma oposição
fatal aos interesses da divindade única. Por isso,
importantes centros culturais foram dizimados da face
da terra, como Alexandria, e é claro saqueados,
pelos exércitos cristão. Bibliotecas que
ostentavam vastas obras filosófias, matemáticas,
físicas, artísticas e literárias
foram destruídas.
Os
cientista de mais de um milênio futuro, também
sofreram, como Galileo, Giordano Bruno, Kant, etc.
Todo
pensamento divergente e as doutrinas contrárias
as profetiçadas pela cristã, foram quase
erradicadas, pois houve quem resistisse, quem renegasse
suas crenças e quem se escondesse, inutilmente.
O
levante da maldade cristã imperava austero e inabalável.
eis que surgiu a santa inquisição e vieram
atreladas as guerras santas em nome de Deus… Até
hoje temos conflitos sangrentos por causa da seita cristã
em suas divisões católicas e protestantes.
Pelos
séculos, foram perseguidos e mortos os judeus,
pagãos, “bruxos”, muçulmanos
e até mesmo cristãos, e mais quem se opusesse
ao novo reinado do deus Jeová (o Senhor) e de seu
filho Jesus.
A
ausência proposital do conhecimento nas classes
baixas e sua pobreza material, levou o mundo a enfrentar
calamidades como a peste bubônica ou negra e o cólera.
A Europa teve uma regressão social severa. As pessoas
não tinham nem o que comer, e pela sua falta de
educação, como podiam pensar em higiene?
Como teriam dinheiro ou bens para trocar, visando estarem
limpas? O pouco que se conseguia com os trabalhos martirizantes,
era confiscados pelas igrejas, abastadas de alimento precioso
e de ornamentos valiosos em ouro. Ainda, tinha-se que
pagar tributos/impostos aos reis. A miséria imperava
solene!
|
A
ausência proposital do conhecimento nas classes
baixas e sua pobreza material, levou o mundo a enfrentar
calamidades como a peste bubônica ou negra
e o cólera. A Europa teve uma regressão
social severa. As pessoas não tinham nem
o que comer, e pela sua falta de educação,
como podiam pensar em higiene? Como teriam dinheiro
ou bens para trocar, visando estarem limpas? O pouco
que se conseguia com os trabalhos martirizantes,
era confiscados pelas igrejas, abastadas de alimento
precioso e de ornamentos valiosos em ouro. Ainda,
tinha-se que pagar tributos/impostos aos reis. A
miséria imperava solene! |
A
igreja teve seu papel importante no holocáusto.
ela simpatizava com o genocídio dos judeus, estes
que ela perseguiu durante séculos.
A
IGREJA E O NAZISMO
No
dia 1º de maio de 1938, o jornal Mercure de France
lembrou do que havia dito quatro anos antes, e ninguém
o desmentiu: Que o papa Pio XII foi quem "fez"
Hitler. Ele veio ao poder, não tanto através
dos meios legais mas, principalmente, por causa da influência
do papa no Centrum (partido católico alemão).
Isso também aconteceu na Itália, onde o
partido católico de Don Sturzo apoiou Mussolini
fervorosamente.
|
No
período em que alcançou o poder, até
mesmo na Igreja Alemã, “(…) e os
cristãos seculares viram Hitler como um profeta
para restaurar o cristianismo e a religiosidade do
povo alemão. Os cânticos cristãos
faziam referências ao ‘Chanceler (Hitler)
que vela pela Alemanha, noite e dia, sempre a pensar
em nós’.” |
Michael
Schmaus, professor de teologia de Munique, que escreveu:
"Império e Igreja consistem em uma série
de escritos que devem ajudar na construção
do Terceiro Reich, já que reúne um Estado
nacional-socialista e a cristandade Católica. Inteiramente
alemães e inteiramente católicos, estes
escritos favorecem relações e intercâmbio
entre a Igreja Católica e o nacional-socialismo;
eles abrem caminho a uma cooperação frutífera,
como está realçada pelo tratado.
|
O
movimento nacional-socialista é o mais intenso
e abrangente protesto contra o espírito dos
séculos XIX e XX. A idéia de um povo
de único sangue é o ponto fundamental
dos seus ensinamentos e todos os católicos
que obedecerem às instruções
dos bispos alemães terão de admitir
que assim é. As leis do nacional-socialismo
e as da Igreja Católica têm o mesmo
objetivo" (Begegnungen Zwischen Katholischem
Christentum und Nazional-Sozialistischer Weltanschauung
Aschendorff, Muster, 1933).
Em
abril de 1933 começaram as primeiras perseguições
massivas contra a comunidade judaica, através
do boicote aos seus estabelecimentos comerciais
e espancamentos de judeus por tropas das SA. A primeira
resposta dos líderes máximos da Igreja
alemã foi: “Os judeus que ajudem a
si próprios”. Sem dúvida, uma
frase muito cristã.
Durante a Guerra Civil na Espanha, em 1936, Hitler
se encontrou com o Cardeal Faulhaber, de Munique.
A pauta era a ameaça representada pelo comunismo.
O Cardeal deu sua impressão sobre o amistoso
encontro com Sr. Hitler: “O Führer possui
uma habilidade diplomática e social melhor
do que um soberano nato (...) Não resta a
menor dúvida de que o chanceler vive com
a fé em Deus. Ele reconhece o cristianismo
como base da cultura ocidental”. Em seguida
elaborou uma carta pastoral que foi lida nas igrejas
alemãs, nela pregava a cooperação
entre católicos e nazistas contra o comunismo
ateu.
No
final de 1938 estourou a violência contra
os judeus. Numa única noite de novembro,
a “noite dos cristais”, mais de 800
deles foram assassinados, 26 mil enviados para campos
de concentração, centenas de Sinagogas
e estabelecimentos destruídos. Depois deste
dia fatídico os judeus foram obrigados a
portar a estrela de David nas roupas.
Enquanto
o holocausto judeu dava seus primeiros passos na
Alemanha, Pacelli assumia o trono pontífice.
Quatro dias depois escreveu à Hitler: “Ao
ilustre Herr Adolf Hitler, Führer e Chanceler
do Reich Alemão! No início do nosso
pontificado, desejamos lhe assegurar que permanecemos
devotados ao bem-estar do povo alemão confiado
a sua liderança”. Nenhuma admoestação
em relação à repressão
contra os judeus e setores de oposição,
nos quais se incluíam vários católicos.
Quando
Hitler e Mussolini invadiram a Iugoslávia,
eles permitiram a criação de uma Croácia
Independente sob o comando do líder fascista
Ante Pavelic. Os croatas eram católicos e
se consideravam arianos. Sob seu reinado de terror
iniciou-se uma limpeza étnica na região.
487 mil sérvios, 30 mil judeus e 27 mil ciganos
foram assassinados barbaramente pelos bandos fascistas
de Paveli. À frente desses bandos sanguinários
estavam os padres franciscanos. O Vaticano imediatamente
reconheceu o novo Estado e Pio XII se referiu a
ele como “posto avançado do cristianismo
nos Bálcãs”. Uma das eminências
pardas daquele regime de terror era o bispo Stepinac
– que acabou sendo beatificado por João
Paulo II em 1998.
Em
1942 o Papa já tinha todas as informações
sobre o projeto de “Solução
Final”. Operação que visava
eliminar judeus, ciganos e eslavos da Europa. Entre
1933 e 1944 mais de seis milhões de judeus
foram assassinados nos campos de extermínios
nazistas. Depois de forte pressão das forças
aliadas - e de muitos católicos e judeus-,
Pio XII preparou uma homilia de Natal que visava
denunciar esta situação. Para decepção
geral ela acabou sendo uma declaração
inócua que nem ao menos teve a coragem de
usar as palavras judeu, genocídio e nazismo.
Em
setembro de 1943, quando a própria Roma caiu
sob ocupação militar alemã,
a “solução final” chegou
às portas do Papa. Começou, então,
o aprisionamento de judeus e oposicionistas. Caminhões
carregando homens, mulheres e crianças percorriam
as ruas vizinhas ao Vaticano. Muitas igrejas começaram
a abrigar os judeus, especialmente os convertidos
ao catolicismo. Mas, nenhuma conclamação
pública foi feita para que os católicos
se opusessem às deportações
e o massacre de milhares de cidadãos italianos.
Ciente
da boa vontade do Papa, o embaixador alemão
enviou para o seu chefe uma carta na qual afirmava:
“O papa, embora sob pressão de todos
os lados, não se permitiu ser levado a uma
censura expressa da deportação dos
judeus de Roma. Embora deva saber que tal atitude
será usada contra ele por nossos adversários
(...) mesmo assim o papa fez tudo o que era possível
para não prejudicar as relações
com o governo alemão”.
Naqueles
dias fatídicos, a preocupação
de Pio XII não era com as famílias
italianas deportadas, ou com a cidade ocupada pelos
bárbaros nazistas, mas com os partisans que
lutavam pela libertação da Itália.
Temia que uma abrupta saída dos alemães
pudesse deixar a cidade nas mãos da resistência
comunista. “Os alemães, afirmou ele,
pelo menos, haviam respeitado a cidade do Vaticano
e as propriedades da Santa Sé em Roma”.
Em
23 de março de 1944 um grupo de guerrilheiros
atacou um comando alemão e matou 33 invasores.
Este ato heróico foi duramente criticado
pelo Vaticano e definido como terrorismo. A resposta
alemã foi assassinar friamente 335 italianos.
A Santa Sé simplesmente se lastimou pelas
pessoas sacrificadas “em lugar dos culpados”.
Em outras palavras, o Papa não se oporia
se os fuzilados fossem os membros da resistência
italiana.
A
história existe para àquele que busca
conhecê-la. Quem tem conhecimento e o poder
do questionamento, liberta-se desta farsa. Subserviência,
medo e ignorância não é religião/crença.
Tornar as pessoas tementes a este deus iracundo,
torna-as passíveis a manipulação
de suas mentes fracas.
Uma
maneira de poupar o Jeová e o Jesus desta
responsabilidade terrível, é dizer
que o homem tem o livre arbítrio, e ele faz
o que quer. Tudo é da responsabilidade dele
próprio. Mas causar tanta maldade em nome
de um Deus, não o deixa passível de
se sensibilizar pelo sofrimento daqueles inocentes?
Aonde esta o mais louvável ser já
exaltado por estes humanos?
Jesus
teria vindo para livrar o homem da culpa e dos pecados,
e garantir a ele, a redenção no reino
do céu. Sodoma e Gomorra, segundo conta um
mito cristão, foi dizimada pela ira de Deus
- para variar!- pois estas cidades estavam infectadas
pela luxúria, ambição, os crimes
contra a família, crimes de latrocíncio,
contra a honra e contra Deus! A morte de Cristo
na cruz - tratemos como verdadeira esta estória,
só por agora para salvar o homem, foi em
vão! As hordas cristãs que marcham
sobre este mundo, tranformaram esta terra numa região
mais imunda que o próprio pandemônio!
Os crimes tornaram-se mais graves e a maldade se
alastrou por onde quer que o homem cristão
fosse.
Com
as grandes navegações, os europeus
que aportaram nesta terra, causaram a destruição
cultural dos povos naturais. Suas crenças
foram proibidas, porque eram tidas como satânicas
e estes povos ingênuos foram mais uma vez
trucidados em nome de Deus. Aonde estão os
Maias e os Astecas?
|
Deus
certamente existe, mas por não saber buscá-lo,
e senti-lo, usam seu nome em vão achando que Deus
tem que ser como o homem quer.
Se
todos amassem seu semelhante e tudo que há no planeta,
sem algo em troca a não ser o próprio bem
que faz, certamente expresariamos melhor este Deus que
há dentro de nós.