A Gnose de Jesus


Todos os ensinamentos de Jesus estão gravados na memória da natureza. Aquele que aprender a fazer viagem astral consciente poderá ter acesso a essa fonte, se tiver méritos morais para tanto. Por esse fato mesmo, de estar escrito na tela da natureza, os evangelhos de Budha, de Jesus e de todos os Enviados são eternos. Poderão passar céus e Terra, porém, nenhuma vírgula desse ensiamento desaparecerá.

Os seus milagres encerram a mais Alta Ciência preconizada por Eliphas Levi e todos os Teurgos. Porém, Ele não é Deus porque faz milagres e opera prodígios, mas sim pela sua obra e seu divino amor. Muitos homens têm feito os mesmos prodígios que Jesus, porém, ninguém jamais O igualou em seu amor impessoal e divino.

Assim, de nada adianta os tiranos e governos do mundo perseguirem os Iniciados; cada qual a seu modo, de acordo com a época; porém, esses Ensinamentos ou Gnose não pode ser apagado. Pelo contrário. Quanto mais sangue se derramar, mais forte e duradoura será a doutrina, pois o mandamento oculto diz “escreve com sangue e jamais se apagará”.

Jesus, como todo Iniciado, falou ou ensinou em três níveis ou câmaras:

  1. À gente simples.
  2. Aos intelectuais, sacerdotes e governos.
  3. Aos preparados ou Iniciados.

Como Mestre podia atender aos doentes, curando-os de seus males. Lamentável que teve que deixar esse ensinamento de medicina universal escrito em chaves nos seus evangelhos. Assim, até agora, as massas não puderam ter acesso ao mesmo.

Interessante observar também que Jesus é o único em torno do qual se agrupam todos os partidos políticos, religiões e escolas do mundo. Para o adepto do mesmerismo, Ele é e foi o maior de todos; para o médico, Ele nunca foi derrotado por doença alguma; para os fãs de Houdini, ninguém superou sua façanha de ter saído do sepulcro após ter sido dado como morto; para o espírita, Ele foi o maior médium, e assim, sucessivamente, com o psiquiatra, o socialista, o comunista, o democrata, o anarquista, etc..

Cada um de nós O aprecia segundo o nosso modo de ver as coisas. Jesus dominou as doenças e a própria morte, fazendo ressurgir Lázaro; e, ao mesmo tempo, nos disse que podíamos ser igual a Ele, se nos dispuséssemos a seguir os seus passos (“vai vende tudo que tens, dá aos pobres, e siga-me”; “quem quiser vir após Mim renegue a si mesmo, tome a sua cruz, e siga-me”).

Os seus milagres encerram a mais Alta Ciência preconizada por Eliphas Levi e todos os Teurgos. Porém, Ele não é Deus porque faz milagres e opera prodígios, mas sim pela sua obra e seu divino amor. Muitos homens têm feito os mesmos prodígios que Jesus, porém, ninguém jamais O igualou em seu amor impessoal e divino.

Jesus, em seus Mistérios Iniciáticos, afirmou o culto da Igreja de Melquisedeck, cuja ação direta consiste na comunhão do invisível com o visível e do visível com o invisível. Com esses ensinamentos, Jesus derrubou o poder de todo o sacerdócio da época e a sua autoridade que lhes autorizava a falar em nome de Céu. Com isso ensinou como deve o homem comunicar-se com o invisível sem a ajuda e sem intermediários e sem pagamentos por orações realizadas.

É por isso, por seus ensinamentos, por sua doutrina, que foi julgado e condenado por uma assembléia de fariseus que temiam, justamente, a perda do poder temporal.

Um outro Mistério revelado, ou entregue pelo Mestre Jesus ou Joshua, diz que “ninguém pode elevar-se se não descer do alto. A isso Samael afirma e reafirma com sua famosa (entre os gnósticos atuais) frase “para subir é preciso descer”. Portanto, deixemos os ingênuos darwinistas acreditarem que a evolução começa de baixo, e que o mono pode chegar a ser homem.

Porém, nada evolui se a condição superior não é duas vezes maior à inferior. Necessita-se da dor e do sofrimento voluntários para elevar-se. Jesus morreu sofrendo todas as abominações das leis humanas, injustas, como narram os evangelhos. Porém, Jesus ressuscitou.“... dou minha vida para tornar a tê-la. Ninguém a tira de Mim, mas eu de mim mesmo a dou”. Isso demostra que existe um certo poder, conhecido por alguns grandes Adeptos, que faculta desintegrar à vontade a matéria física.

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Copyright © Jorge L. Rodrigues