As
notícias que vêm de todas as partes do
mundo asseguram que as naves cósmicas aterrizam
em diferentes partes da Terra. O que mais incomoda os
sabichões é não poder capturar
uma dessas naves com a tripulação e tudo.
Estamos
absolutamente seguros de que os canibais da África
e do Amazonas também se sentem muito chateados
quando não conseguem capturar um explorador.
No caso concreto dos discos voadores, as pessoas querem
proceder como canibais, mas os tripulantes das naves
cósmicas, conhecedores da selvageria humana,
é claro que não estão dispostos
a se deixar capturar, porque sabem muito bem o destino
que os aguarda. Os velhacos os fariam em prisioneiros
e as naves seriam confiscadas e utilizadas para a guerra,
etc.
As
tripulações dessas naves cósmicas
não estão dispostas a servir de cobaias,
e ao invés de se deixar capturar, preferem, com
justa razão, desaparecer no espaço infinito.
Isto é semelhante ao explorador da raça
branca que foge diante dos índios canibais. Estamos
dizendo algo que pode ferir demasiadamente os sabichões,
porque estes têm excessivo amor-próprio
e se presumem civilizados, ainda que no fundo, sejam
verdadeiros selvagens vestidos à moda moderna.
No
Brasil, perto do Paraná, aterrizou uma nave cósmica
na presença de um cientista famoso de sobrenome
Kraspedón. O capitão da dita nave convidou
o mencionado cientista para visitar a sua nave. Então,
pôde conhecer não só o interior
da nave como também sua tripulação.
O capitão disse vir de um satélite do
planeta Júpiter, falou em perfeito português
e prometeu ao cientista corresponder sua visita. Quando
o senhor Kraspedón quis dar ao capitão
seus dados residências, não foi necessário.
O
capitão recusou a oferta, dizendo: "Sabemos
perfeitamente como encontrá-lo na Terra".
Seis meses mais tarde, num domingo qualquer, o senhor
Kraspedón, fechado em seu escritório,
em sua casa, foi interrompido de repente por sua mulher,
que lhe informou que na porta estava um homem desejando
falar com ele. Disse-lhe que tal homem trazia em suas
mãos uma Bíblia, e que insistia em dar
explicações sobre ela.
O
senhor Kraspedón ordenou à sua mulher
despedir-se do visitante e fechar a porta. Momentos
depois, a senhora regressou, informando ao seu marido
que o mencionado visitante não queria ir embora,
e insistia em falar com ele. Um pouco mal-humorado o
cientista resolveu abandonar o seu escritório
e sair à porta para atender o visitante. Grande
foi sua surpresa ao encontrar-se cara a cara com o capitão
da nave cósmica que havia conhecido seis meses
antes.
O
senhor Kraspedón convidou o visitante, fazendo-o
passar à sala de sua casa. Logo veio a conversa.
O cientista quis examinar as capacidades intelectuais
do jupiteriano, e o colocou numa situação
bem difícil com perguntas complicadíssimas
sobre a Bíblia. Aquele visitante demonstrou possuir
uma brilhantíssima inteligência, pois conhecia
até as raízes mais íntimas do grego,
do hebraico e do aramaico, e soube dar às Escrituras
Sagradas interpretações altamente científicas,
profundamente filosóficas, extraordinariamente
artísticas e transcendentalmente místicas.
Depois
desta entrevista, houve duas outras em diferentes lugares
da cidade, às quais o citado cientista compareceu
acompanhado por um professor de física e matemática.
Os ensinamentos que o jupiteriano deu em matéria
de astronomia foram realmente formidáveis. Todo
esse conhecimento é transcendental.
O
senhor Kraspedón é um cientista sério.
Resolveu condensar todos os conhecimentos que o jupiteriano
lhe entregou em um precioso livro escrito em português,
intitulado: "Os Discos Voadores".
O
jupiteriano advertiu que as explosões nucleares
estão alterando a camada superior da atmosfera
terrestre. Esta camada é o filtro supremo que
decompõe e analisa os raios solares, transformando-os
em luz e calor. Disse o jupiteriano que, se os cientistas
atômicos continuarem com suas explosões
nucleares, chegará o dia em que o filtro supremo
será incapaz de analisar e decompor os raios
solares em luz e calor. Então veremos o sol negro
como silício, e uma lua vermelha como sangue
e sobre a face da Terra uma cor vermelha-ferrugem.
O
jupiteriano advertiu que, ao decompor-se a camada superior
da atmosfera terrestre que serve de sustentáculo
à vida da Terra, viriam grandes terremotos e
as cidades cairiam como castelos de cartas transformadas
em poeira. Disse ainda que a guerra termonuclear satura
com radiações atômicas a água
que bebemos, os cultivos com que nos sustentamos, as
nuvens que trazem a chuva, etc.
Advertiu
que a radiação atômica danificará
o fósforo no cérebro dos seres humanos,
e, por toda parte, se verão cenas dantescas nas
ruas, hospitais cheios de gente, multiplicação
de câncer e leucemia, milhões e milhões
de mortos, forme e desespero.
Os
tempos vão passando. As explosões atômicas
continuam, agora de forma subterrânea, tanto na
Rússia, como nos Estados Unidos. França
e China continuam fazendo explosões atômicas
na atmosfera, e os jornais de todo o mundo inteiro trazem
notícias de terremotos espantosos, ora no Chile,
ora em El Salvador, no Iraque, Japão, etc.
Estamos
diante de fatos concretos que não podem ser refutados.
Os invejosos ficarão muito decepcionados com
o citado relato sobre o jupiteriano e o senhor Kraspedón,
e não nos estranharia muito que agora lançassem
contra nós todas as suas sátiras, baseadas
num ceticismo estúpido, como aqueles que se riram
de Pasteur, Galileu, Edison, etc.
O
que mais incomoda os invejosos é não ter
a oportunidade que teve o senhor Kraspedón. Estamos
seguros de que, se semelhante oportunidade fosse dada
aos canibais e a estes invejosos, abusaria dela inevitavelmente,
capturando ou matando os visitantes do cosmos infinito.
Os canibais são canibais, e os visitantes de
outros mundos sabem cuidar-se muito bem, desaparecendo
no espaço antes que as hordas bárbaras
possam capturá-los.
O
HOMEM QUE FOI A VÊNUS
Conhecemos
pessoalmente Salvador Villanueva Medina, o homem que
foi a Vênus. Salvador não tem nada de fantástico
nem de desequilibrado. Foi examinado por psiquiatras,
e estes chegaram à conclusão de que é
um homem normal, mentalmente equilibrado.
Salvador não vive de sua extraordinária
aventura, nem tampouco do livro que escreveu, intitulado:
"Eu estive no planeta Vênus".
Este
senhor agora é mecânico de profissão,
conserta automóveis. Vive disso. Nós nos
limitamos a duas coisas: primeiro, dar testemunho de
que este é um homem absolutamente prudente, dedicado
ao seu trabalho e à sua família; segundo,
que este homem passou por uma aventura formidável,
mas não vive dela. Salvador Villanueva Medina
conta o que passou, e isto lhe custou muito sofrimento,
porque os sabichões, os céticos de sempre,
os imbecis, zombaram dele.
Salvador
esteve em Vênus, fora de qualquer dúvida,
e cumpre o dever de informar a seus semelhantes, ainda
que estes se riem dele. Está escrito que "aquele
que ri do que desconhece está a caminho de ser
idiota".
Na
segunda quinzena do mês de agosto de 1.953, Salvador,
dirigindo um automóvel rumo a Laredo, no qual
levava uns "gringos" que queria voltar a seu
país, teve que passar pelas mais tremendas peripécias.
O carro enguiçou. Seus acompanhantes decidiram
voltar a um povoado próximo em busca de um guincho.
Entretanto, no silêncio da noite, Salvador se
meteu debaixo do carro com o propósito de consertá-lo.
Quando tentou sair de baixo do automóvel, ouvi
que alguém se aproximava, pois se escutavam passos
na estrada.
Uma
voz estranha lhe perguntou, em perfeito espanhol: "Qué
se passa al coche?" ("Que há com o
carro?"). Salvador não respondeu. Encontrou-se
frente a um homem estranhamente vestido, de pequena
estatura, um metro e vinte centímetros aproximadamente.
O
estranho uniforme do visitante, o rosto branco como
marfim, o cabelo comprido, prateado e ondulado caindo
sobre seus ombros, a perfeição do rosto,
etc., surpreendeu tremendamente Salvador.
Conta
Salvadora que este estranho visitante usava um cinto
com perfurações, das quais saíam
estranhas luzes. Salvador se limitou a perguntar ao
misterioso personagem se era piloto de avião.
O personagem respondeu que seu avião, como nós
os chamávamos, estava a pouca distância,
ditas estas palavras, desapareceu na montanha.
Conta
Salvador que, depois deste acontecimento, resolveu dormir
tranqüilamente dentro de seu carro. Não
havia passado muito tempo quando foi despertado por
fortes golpes dados no vidro da porta dianteira direita.
Salvador
abriu a porta e foi grande a sua surpresa ao encontrar
o desconhecido, que vinha agora em companhia de outro
indivíduo semelhante, Salvador os fez entrar
em seu carro e conversou longamente com eles.
Aqueles
personagens disseram vir de Vênus, e deram muitos
dados sobre este planeta. Disseram que em Vênus
as ruas se prolongam sem fim, todas cheias de viadutos
para evitar acidentes. Lá os veículos
não consomem combustíveis vegetais ou
minerais, pois são prejudiciais ao organismo.
Os Venusianos utilizam a energia solar para movimentar
seus veículos. Disseram que, em seu mundo, tinha
um único mar, mas que era este três vezes
mais profundo que os nossos.
Salvador
assegurou que, segundo nossos sábios terrestres,
nenhum outro planeta pode ter habitantes racionais.
Os venusianos responderam; "O que os faz pensar
tal coisa? Por acaso com os meios deficientes de que
dispões para fazer seus cálculos? Não
lhes parece demasiada pretensão crer que os únicos
seres que povoam o Universo?".
Aqueles
venusianos informaram amplamente ao Salvador sobre a
vida de Vênus. Dissiparam suas dúvidas
explicando-lhes que haviam criado em Vênus, mediante
sistemas científicos especiais um clima artificial
uniforme e benigno, convertendo assim seu mundo em uma
morada deliciosa.
Explicaram
que em Vênus as crianças não vagam
pelas ruas; que o governo as controla até que
alcancem a idade adequada; que são classificadas
de acordo com suas qualidades físicas e mentais
e se determina o lugar onde podem ser úteis.
Explicaram que retira do mar todos os elementos necessários
para construir edifícios, confeccionar roupas,
fabricar veículos e mais de sessenta por cento
de sua alimentação. Disseram que seus
barcos podem mover-se tanto no ar como na água,
e que no fundo do mar existem gigantescas fábricas
encarregadas de selecionar e aproveitar cientificamente
os peixes para a alimentação.
Os
Venusianos afirmaram que ficaram aqui na Terra alguns
deles vestidos à paisana, com o propósito
de estudar a humanidade do nosso planeta. Dizem que
já viveram há muitos milhares de anos
a etapa histórica que nós, os terráqueos,
estamos atravessando agora.
Eles
também conheceram as guerras, os líderes
astutos da política, até que, finalmente,
nasceu a fraternidade. Hoje em dia não têm
bandeiras. Fizeram de seu mundo uma só pátria,
e são governados por sábios que se limitam
a aconselhá-los com sabedoria e amor.
Salvador
foi convidado pelos Venusianos a comprovar a realidade
dessas afirmações. Saiu do carro atrás
dos homens, seguiu com eles pela montanha e encontrou
uma majestosa nave, em forma de esferas achatadas, que
se apoiava em três pés que formavam um
triângulo.
Disse
Salvador que a nave tinha na parte superior um cabo
ligeiramente inclinado para dentro, de aproximadamente
um metro de altura, circundado por furos que pareciam
olhos de boi, como os que se usam em barcos. Salvador
penetrou atrás de seus acompanhantes no interior
da formidável nave cósmica, que, segundo
suas palavras, parecia uma impressionante fortaleza.
Salvador
esteve por cinco dias vivendo no planeta Vênus,
e regressou à Terra depois de haver verificado
a realidade de todas as afirmações feitas
por Venusianos. A civilização Venusiana
é milhões de vez mais avançada
que a nossa, dos orgulhosos terráqueos.
Salvador
conta o que viveu. Nos limitamos a comentar. A companhia
"Phillips" examinou amostras de terra e de
plantas recolhidas no lugar onde Salvador encontrou
a nave, e descobriu-se uma desordem atômica muito
estranha nessas amostras. Também se fotografou
o local, pois ali ficaram os vestígios da nave.
O
especialista George Adamski, famoso estudioso dos discos
voadores e autor de um livro clássico sobre o
tema, deu uma conferência sobre o tema no Teatro
Insurgientes, no México. Uma comissão
alemã de cientista se interessou pela questão,
visitou Salvador e examinou o terreno onde se deram
os acontecimento. Não restou nenhuma dúvida.
Mas os imbecis continuaram rindo como sempre, porque
são imbecis.
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