A
FALSA CIÊNCIA ORTODOXA
Samael Aun Weor
O
importante para todos nós é chegar a saber
que nos encontramos com a consciência adormecida.
É lamentável que vocês ainda não
conheçam o planeta em que vivem. Como poderia
alguém conhecê-lo, se não conhece
a si mesmo ?
O mundo que estamos vendo, na verdade não é
como se vê. Quando conseguirem o despertar da
consciência, vocês verão o mundo
completamente diferente. Hoje em dia, não o conhecem;
sonham que é assim como o estão vendo.
Os vales, as montanhas, os mares, as colinas as grandes
cordilheiras, não são assim como estão
vendo; são diferentes.
Acontece que todos têm a consciência em
estado de sonho, logo, vêem o mundo através
desse estado de sonho. Quando vocês despertarem
do estado em que se encontram, descobrirão que
tudo é diferente.
Se as pessoas tivessem a consciência desperta,
não fariam guerras no planeta em que vivem. Se
as pessoas despertassem a consciência, não
haveria conflitos, lutas entre os trabalhadores e patrões,
entre as várias nações, entre os
diferentes grupos, etc. Se a humanidade inteira tivesse
a consciência desperta, haveria paz em cada ser
vivo e a felicidade reinaria sobre a superfície
da Terra.
Os Evangelhos insistem na necessidade de despertar,
mas não dizem de que maneira despertar. Nós,
em nossos estudos gnósticos, lutamos para que
as pessoas conheçam as técnicas que conduzem
ao despertar; não é muito fácil,
porém não é impossível.
A humanidade tem a consciência adormecida desde
que desenvolveu o abominável órgão
Kundartiguador. Tal órgão é um
apêndice do corpo humano, uma projeção
de espinha dorsal para baixo. Trata-se do próprio
rabo sinistro que ainda se vê nos gorilas, chimpanzés
e macacos.
Em épocas remotíssimas da história
do mundo, houve uma grande catástrofe. O cometa
Condoor chocou-se com o planeta Terra e, como conseqüência
ou corolário disso, houve uma série interminável
de terremotos e de grandes maremotos que através
dos séculos. Foi quando um grupo de cidadãos,
comandados pelo arcanjo Sakaky, vindos de outras regiões
do cosmos infinito, dedicaram-se a estudar o problema.
As possibilidades de vida no planeta Terra diminuíram
consideravelmente; as espécies estavam desaparecendo.
Foi assim que aqueles seres divinos estudaram a questão
e resolveram de fato dar à humanidade o abominável
órgão Kundartiguador. Eis como muitos
seres vivos começaram a nascer com a sinistra
cauda dos macacos, chimpanzés, orangotangos,
ou como os queiramos chamá-los.
Como o organismo humano é uma máquina
transformadora de energia, o resultado que esperado
foi maravilhoso.
Indubitavelmente, o corpo humano capta determinados
tipos e subtipos de energia cósmica e os transforma
automaticamente para retransmití-los às
camadas interiores do organismo planetário em
que vivemos. Qualquer transformação que
aparecesse no corpo físico humano faria variar
o tipo de energia transformada. Foi assim como se conseguiu
que a energia cósmica, proveniente do Magalocosmos
infinito, dentro do corpo humano, se convertesse em
força lunar amplamente definida. Tal força,
retransmitida às camadas interiores da Terra
de forma coletiva ou em massa, deu como resultado a
estabilização de nosso mundo. Cessaram
os terremotos e se fez possível viver sobre a
superfície da Terra.
Infelizmente, meus queridos amigos, tenho de lhes dizer
que o arcanjo Sakaky e sua altíssima comitiva
erraram nos cálculos matemáticos transfinitos
e, como resultado, sobreveio um grande fracasso. É
óbvio que se esse órgão tivesse
sido extirpado do corpo humano no seu devido tempo,
nada do que mais tarde aconteceu teria acontecido. A
humanidade possuiu esse abominável órgão
durante muito tempo.
Quando o Arqui-quimico-fisico-comum Loisos, depois de
muitos séculos, interveio eliminando da espécie
humana aquele apêndice das abominações,
já era demasiado tarde, porque restaram nos cinco
cilindros da máquina humana as más conseqüências
do órgão Kundartiguador.
Essas conseqüências são os agregados
psíquicos que carregamos em nosso interior e
que são conhecidos como ira, cobiça, luxúria,
inveja, gula, orgulho, preguiça, etc. Como disse
Virgílio, o poeta de Mântua: Ainda que
tivéssemos mil línguas para falar e paladar
de aço, não conseguiríamos enumerar
todos os nossos defeitos cabalmente. Assim, dentro dos
agregados psíquicos ficou enfrascada a consciência,
a nossa Essência, a qual desde então se
processa de acordo como o seu próprio engarrafamento.
Com justa razão, podemos afirmar de forma enfática
que os seres humanos acham-se hipnotizados em massa,
estão todos com a consciência profundamente
adormecida.
Ninguém se dá conta da hipnose geral até
que assiste a uma sessão de hipnotismo. Ali,
a força hipnótica flui de forma precipitada
e violenta; é quando nos damos conta de sua existência.
Quando esta força se precipita, a reconhecemos
e percebemos que existe, mas isso só é
possível numa sessão de hipnose.
Mas, na realidade e de verdade, não é
necessário assistir ou apelar para uma sessão
de hipnose para saber que a força hipnótica
existe. Observem as pessoas nas ruas e poderão
evidenciar por si mesmos que a humanidade está
hipnotizada, o que é lamentável.
Seria absurdo supor que uma pessoa dirigindo seu carro,
estando desperta, atropele ou assassine aos outros.
Há muitos anos que dirijo automóveis e
nuca tive necessidade de atropelar ou assassinar sequer
uma animalzinho, porém tenho encontrado muitos
animais mortos por atropelamento. Quem são os
que fazem isso ? Se fosse uma lei que se tem de atropelar
as criaturas que vivem sobre a superfície da
Terra, então este que está aqui presente
já teria tirado a vida de muitas criaturas inocentes,
mas jamais o fez.
Há pouco tempo, na cidade do México, deu-se
o caso de um sujeito (cujo nome omito) atropelar três
crianças que atravessavam uma via pública.
O sujeito em questão fugiu, mas no final o remorso
triunfou nele e apresentou-se às autoridades.
Para sair livre, teve que pagar uma fiança, é
claro. Porém, por que atropelou as crianças
? Não há nada que possa justificá-lo.
Alguém poderia dizer que sim, que há alguma
razão... Mas eu respondo: Não há
justificativa. Repito: há muito tempo que dirijo
automóveis e nunca tive necessidade de atropelar
crianças: Então, por que o fazem ?
Neste momento, não estou condenando aquele homem:
longe esteja de mim condenar alguém. Quero unicamente
trazê-lo como exemplo, para dizer de forma enfática
que todos os seres humanos estão hipnotizados.
Se aquele cavalheiro não estivesse hipnotizado,
de modo algum teria cometido o crime. Sem querer exagerar,
devo dizer que todos os seres humanos, menos os Mestres
de infinita sabedoria, que povoam a superfície
da Terra estão em estado de hipnose. Por que
estão assim ?
Na realidade e em verdade, a causa radical de tal hipnose
em massa ou coletiva é o abominável órgão
Kundartiguador.
Ainda ficou no organismo humano uma partícula
incipiente de tal órgão, e isso ninguém
pode negar. Quero me referir claramente a esse resíduo
ósseo do final da espinha dorsal, esse resíduo
que ainda conserva poderes hipnóticos. Tal partícula
óssea incipiente ainda pode cristalizar as más
conseqüências em cada um de nós, ainda
pode conseguir que pensamentos negativos ou desejos
se convertam em novos agregados psíquicos inumanos
e indesejáveis como os que carregamos em nosso
interior.
A consciência está enfrascada dentro dos
múltiplos elementos, está em estado de
hipnose, e manifesta-se de acordo com o seu próprio
engarrafamento.
Não estou exagerando quando digo a vocês
que não vemos o mundo tal e qual é. Quando
alguém consegue destruir esses elementos psíquicos
que carregamos em nosso interior, percebe o mundo de
forma diferente, observa-o em sete dimensões
e não em três, conhece sua mecânica,
sabe que está organizado de forma similar ao
homem real, sabe que tem sete maravilhosos corpos, etc.
Realmente, nosso planeta Terra tem sete corpos, ela
não é unicamente a matéria física,
como supõem os fanáticos materialistas.
Nosso mundo tem um corpo vital graças ao qual
a vida pode existir sobre a sua superfície. Digam
aos cientistas para que fabriquem um simples vegetal,
uma simples erva qualquer, com os elementos puramente
físico-químicos, e verão o fracasso.
Construíram poderosos aviões que cruza
o espaço com capacidade para mais de 400 passageiros,
construíram foguetes que desceram na Lua, dispararam
sondas a Marte e a Júpiter, guiam enormes vapores
através do oceano, criam submarinos atômicos
como o Náutilus, que pode navegar sob o gelo
dos pólos, mas nenhum deles conseguiu criar uma
semente vegetal capaz de germinar.
Em certa ocasião, discutiam um materialista ateu,
inimigo do eterno Deus vivo, e um religioso. Discutiam
sobre aquele famoso tema: quem nasceu por primeiro,
o ovo ou a galinha ? Um deles dizia: Foi o ovo, é
claro. E quem botou o ovo ? Resposta:
Saiu do buraco, etc., etc. Era uma conto de nunca acabar.
Por fim, um pouco impaciente, o religioso exclamou:
"Você poderia fazer um ovo assim como Deus
fez" ? O materialista respondeu: "Sim, eu
faço".
"Então faça", disse o religioso.
E o materialista fez um ovo igual ao ovo de uma galinha
com gema, clara e casca.
Então o religioso disse: "Já que
você fez o ovo, vamos ver se dele agora sai um
pinto; coloquemos o ovo na incubadora".
"Aceito", disse o materialista. Colocaram
o tal ovo na incubadora, porém dele nunca saiu
pinto algum.
O cientista Afonso Herrera, autor da PLASMOGENIA, conseguiu
criar em seu laboratório uma célula que
jamais teve vida.
Hoje em dia, fazem enxertos, enxertam um vegetal com
um ramo de outro, dizem que para "melhorar"
os frutos; os sabichões querem assim corrigir
a Mãe Natureza. O que fazem são tolices.
Os enxertos não tem a mesma força natural
e viva do megalocosmos. São frutos adulterados
que vão danificar o corpo humano do ponto de
vista energético. No entanto, os sábios
sentem-se satisfeitos com suas experiências, não
entendem que cada árvore capta certo tipo de
energia que transforma e retransmite aos frutos. Ao
alterarem a árvore, enxertando-a, alteram as
energias do megalocosmos, então esse fruto já
não é o mesmo, é um produto de
adultério, que irá prejudicar o organismo
humano. Contudo, eles pensam que sabem, quando na realidade
e de verdade não sabem; não só
ignoram, como o que é pior: ignoram que ignoram.
Isso é o mais grave.
Inseminações artificiais estão
sendo feitas. Extraem de um organismo as células
vivificantes, o famoso zoosperma, e já crêem
eles estar criando vida. Não estão se
dando conta de que estão utilizando aquilo que
foi feito pela natureza.
Ponhamos sobre a mesa do laboratório os elementos
químicos necessários para se fabricar
um espermatozóide ou um óvulo e peçamos
aos cientista que o façam. E será que
farão ? Eu acho que sim, mas teria vida esse
óvulo ou esse zoosperma? Poderia deles sair uma
criatura viva ? Nunca ! Jamais !
Os cientista não sabem criar vida. Então,
por que há materialistas que negam a divindade
? Se não são capazes de criar uma simples
semente de planta, uma semente que possa germinar ?
Em que base se sustentam para negar a divindade ? Por
que se pronunciam contra o eterno Deus vivo ? Está
demonstrado e me atenho aos fatos. Pôde algum
materialista criar vida ? Quando e onde o demonstrou
?
Jogar com o que a natureza fez é coisa fácil,
porém fazer vida é diferente. Não
podem fazê-la... Dividem uma ameba em duas, separam
suas partes numa mesa de laboratório, unem com
outro pedaço de microorganismo e exclamam: Eureka,
eureka, eureka, estamos criando vida. Mas, não
são capazes de criar uma ameba. Onde está
a ciência dos senhores materialistas ? Quando
demonstraram que podem substituir Deus ? Nunca, jamais...
A realidade dos fatos é que não só
ignoram, como ignoram que ignoram, o que é pior.
O que conta são os fatos e até agora nada
demonstraram.
Por exemplo, dizem que o homem, o animal intelectual,
vem do macaco. Saem por aí também com
essas outras teorias do cinocéfalo com rabo,
do macaco sem rabo, do homem arbóreo, filho do
noepitecóide, etc. Mas, onde está o elo
perdido ? Demonstraram-nos alguma vez ? Em que dia se
encontrou um macaco capaz de falar ou dotado de linguagem
? Até agora não apareceu.
Esses senhores materialistas são ridículos,
estão apresentando suposições,
e não fatos. Meçamos o volume cerebral
do melhor dos macacos e depois comparemo-lo com o do
homem mais atrasado das tribos da Austrália ...
O homem vem do macaco ? Em que base se sustentam ? Como
o demonstram ? Onde está o elo perdido ? Queremos
ver esse macaco falando como gente. Não apareceu
? Então, é uma suposição,
uma tolice que não tem realidade. Por que falam
de coisas que não sabem ? Por que tantas utopias
baratas ? Simplesmente porque têm a consciência
adormecida. Esta é a crua realidade dos fatos.
Estão hipnotizados.
Os cientistas materialistas saem também com uma
outra teoria: a seleção das espécies.
Um insignificante molusco vai se desenvolvendo e dele
saem outras espécies vivas e assim, através
do processo de seleção, continua até
se chegar ao homem, ao animal intelectual. Demonstrem
essa teoria, ou não a podem demonstrar ?
Não negamos que haja em cada espécie certos
processos seletivos. Há aves que migram em determinadas
épocas. As pessoas ficam admiradas ao vê-las
todas reunidas, que estranhas se tornam, em seguida
levantam vôo para atravessar o oceano. No trajeto,
algumas morrem, outras sobrevivem à base de lutas;
os mais fortes, aqueles que sobrevivem, transmitem aos
seus descendentes determinadas características.
Assim atua a lei de seleção. Há
espécies que lutam incessantemente contra monstros
marinhos e, à força de tanto lutar, terminam
fortes e transmitem tais caracteres a seus descendentes.
Há feras que, de tanto lutar, vão se fazendo
cada vez mais fortes, e transmitem tais características
psicológicas a seus descendentes. É a
luta pela sobrevivência, vencida pelo mais apto.
Porém, jamais vi que de uma espécie saísse
outra. Quando muito, as características da espécie
foram melhoradas, mas que dali saia nova espécie,
jamais conheci um caso sequer durante o curso da história
do mundo. Então, por que os fanáticos
materialistas exageram ? Nunca a seleção
natural nos apresentou uma nova espécie sobre
o tapete da existência.
É demais o que se tem falado do protoplasma,
e do esoprotoplasma, que se encontrava submerso no mar
salgado de há muitos milhões de anos.
Diz-se que desse protoplasma saiu a vida universal.
Os protistas fazem seus sequazes crer – tão
ignorantes quanto eles – que o desenvolvimento
psicológico do animal intelectual equivocadamente
chamado homem provém do desenvolvimento molecular
do protoplasma e que caminha paralelamente com os processos
do mesmo. Querem que a alma, a consciência, a
essência, ou como quer que a chamemos, sejam o
resultado da evolução do protoplasma através
dos séculos. Assim pensam os protistas, os "modelos"
de sabedoria.
Vem-me à memória a famosa monera atômica
de Haeckel, aquele átomo submerso lá no
abismo aquoso, de onde surge toda a vida. Assim pensam
o senhor Haeckel e seus sequazes. Não se dão
conta de que a monera é uma átomo bem
organizado e que teve de passar por diversos processos
cósmicos universais.
O fato é que os cientistas, na realidade e de
verdade, não sabem dos mistérios da vida
e da morte. Não sabem de onde viemos, para onde
vamos e muito menos qual o propósito da existência.
Por que não sabem ? Simplesmente porque têm
a consciência adormecida. Estão em estado
de hipnose coletiva. Hoje em dia, a ciência materialista
segue pelo caminho do erro.
Nada sabe sobre a origem do homem, absolutamente nada.
Não negamos que a lei de seleção
natural exista, mas ela não criou nada de novo.
Não podemos negar que as espécies se modificam
através do tempo, dos anos, mas os fatores de
variabilidade de qualquer espécie só entram
em ação depois que os protótipos
originais se cristalizaram no mundo físico. Os
protótipos originais de qualquer espécie
viva se desenvolvem previamente no espaço psicológico
e nas dimensões superiores da natureza, as quais
os cientistas materialistas negam porque não
as percebem, já que estão hipnotizados.
Se eles saíssem primeiro do estado de hipnose
e depois falassem, seus conceitos seriam diferentes.
Mas dormem terrivelmente.
Se alguém quiser saber algo sobre a origem do
ser humano, terá de observar a ontogenia, que
é uma recapitulação da filogenia.
O que é a ontogenia na antropologia ? É
o processo de desenvolvimento do feto no ventre materno.
Se observarmos os processos da gestação
de uma mulher, em uma mãe, evidenciaremos que
a ontogenia é uma recapitulação
da filogenia, a qual por sua vez é um estado
de evolução e transformação
pelo qual a raça humana tem passado através
dos séculos.
A ontogenia recapitula esses estados no ventre materno.
Uma análise ontogênica leva-nos a conclusão
lógica de que a espécie humana a as outras
espécies animais têm uma origem parecida
e que provêm todas de um espaço psicológico.
Esta questão da seleção natural,
das diferentes variantes ou fatores que produzem mutações
na raça humana, só entram em ação
depois que as espécies, sejam quais forem, tenham
se cristalizado fisicamente. Antes da cristalização,
ainda existem processos psicológicos evolutivos
e involutivos no seio vivo da Natureza. desconhecidos
para os Huxley, Haeckel, Darwin e seus sequazes, porque
na verdade eles nada sabem sobre a origem do ser humano.
Como é possível que os sábios materialistas
digam que há certas mudanças nos diferentes
tipos de espécies vivas, ocorridas por acidente,
ou por geração espontânea ? Por
acaso, isso não será uma contradição
? Não são eles mesmos que dizem que este
universo é o resultado da força, da matéria
e da necessidade ? Como é que se contradizem
falando de variações espontâneas
em um universo de força e da necessidade ? Será
possível isso ?
Um universo de força, matéria e necessidade
não admite variações espontâneas
e acidentais. Essas variações nas espécie
existem por alguma razão que eles não
conhecem. A ciência materialista não só
ignora, como ignora que ignora, o que é pior.
A antropologia gnóstica mergulha profundamente
no passado. Não nos convence o noepitecóide
com seus três filhos. Para trás, cientistas
materialistas e sequazes !
Na realidade e em verdade, esta raça humana que
hoje povoa a superfície da Terra não é
mais do que uma raça de animais intelectuais,
equivocadamente chamados de homens. Vocês poderão
se ofender, se quiserem, mas antes de que existisse
a raça de animais intelectuais, existiram os
homens da Lemúria, do continente hiperbóreo
e os homens polares.
Os animais intelectuais vieram após nascerem
na Atlântica. Os homens reais da lemúria,
em seus últimos tempos, foram se retirando do
cenário do mundo, foram deixando seus organismos
para os elementais superiores dos reinos animais. Então,
tais elementais entraram nesses organismos e aqui estão;
foram criados da Atlântida para cá, porque
os lemurianos não eram animais, nem os hiperbóreos
ou os homens polares.
A raça de animais intelectuais foi procedida
pelos homens que viveram na lemúria e na calota
polar norte que, naquela época, estava situada
na zona equatorial. Em que se baseis a antropologia
gnóstica para afirmar isso ? Por que o diz ?
Baseia-se não somente nas tradições
que vêm dos livros sagrados do Egito, dos incas,
dos Maias do México antigo, da Índia,
da Pérsia, do Tibete, etc., como também
pelos relatos daqueles que conseguiram despertar a consciência.
Em nossa instituição gnóstica,
estamos entregando todos os sistemas necessários
para despertar as consciências. Quando vocês
despertarem, poderão investigar e comprovar por
si mesmos isto que afirmo de forma enfática.
Mas é preciso despertar para tocar, ver, ouvir,
sentir; a fim de não ser vítima das teorias
de um Haeckel, de um Darwin, de um Huxley e de seus
sequazes.
Houve três raças de homens, mas como se
poderá saber disso quando se está com
a consciência adormecida ? Os que conseguirem
despertar, poderão investigar nos arquivos Akáshicos
da natureza.
Como era a primeira raça e de que maneira existiu
? Naquela época, há uns trezentos milhões
de anos, de acordo com as investigações
que realizamos, existiram os homens protoplasmáticos
e a própria Terra era um protoplasma. Não
aquele protoplasma de Heeckel nem a substância
dos mares salgados ou suas milhares de tolices mais,
sem confirmação alguma, a raça
protoplástica era diferente. Ela flutuava no
ambiente; ainda não havia descido sobre a terra
úmida.
Como se reproduziam ? Qual a sua origem ? Essa raça
havia evoluído e involuido nas dimensões
superiores da natureza e do cosmos. Nós não
somos escravos do dogma da evolução. Por
fim, cristalizou sobre a Terra também protoplasmática,
depois de muitos processos evolutivos surgidos desde
seu germe original situado no caos, no magnus limbus,
o iliaster do mundo.
Essa raça podia assumir tamanhos gigantescos
ou reduzir-se a um ponto matemático. Em que me
baseio para afirmar isto ? Obviamente que na consciência
desperta. Isso me consta ? Sim, me consta porque sou
um homem desperto; do contrário, não estaria
fazendo estes comentários.
Se vocês aceitam a doutrina da reencarnação,
tanto melhor. Obviamente, eu estive reencarnado naquela
raça e, como hoje estou desperto, não
posso esquecer os processos evolutivos e involutivos
da mesma. Por esta razão, dou testemunho diante
de vocês. É sabido que estão adormecidos,
porém devo depositar todos estes dados em suas
mentes, dos quais precisam para irem despertando.
Como se multiplicava aquela raça e como se reproduziam
? Não era como a Mestra Blavatsky disse, que
o faziam de uma forma assexuada, que não precisavam
do sexo. Tal afirmação é errônea
porque a força do Maha-Chohan, a energia criadora
do Terceiro Logos (o Espírito Santo ), flui em
tudo o que foi , é e será.
O gênero de reprodução era o fissíparo.
A sexualidade expressava-se de forma diferente. Os organismos
dividiam-se como a célula viva se divide. Bem
sabem os estudantes de biologia como se divide a célula
orgânica. Não ignoram que o citoplasma
com um pedaço de núcleo se afasta. Aqueles
organismos também se dividiam assim,; desde então
esse processo fissíparo ficou no sangue e continua
se realizando em nossas células. Por acaso, isso
não é certo ? Quem se atrevam a negar
?
Apresento fatos, e não teorias. Herdamos este
processo dos homens da primeira raça. O organismo
desprendido poderia continuar se desenvolvendo graças
a que seguia captando ou acumulando protoplasma do ambiente.
Mais tarde, surgiam os hiperbóreos, dos quais
fala Friedrich Nietschke. Gente que viveu nessa ferradura
que circunda o pólo norte, o país do setentrião.
Consta-nos isso ? Sim ou não ? A vocês
não, já que estão adormecidos.
A mim sim, pois estou desperto. Negá-lo não
me é possível, mesmo que me considerem
louco, eu tenho de dar este testemunho, custe o que
custar.
Os hiperbóreos existiram e já não
foram tão gelatinosos como os protoplasmáticos.
Ao falar assim, não estou me referindo à
célula-alma de Heeckel nem à famosa monera
atômica. Para trás este senhor, seus sequazes
e suas teorias absurdas. Da primeira raça derivou-se
a dos hiperbóreos que foi mais pasíquica
e mais consistente. O sistema de reprodução
dela era o de brotação. Vocês já
viram os corais nos recifes do borrascoso oceano ? Eles
se reproduzem por brotação; de um coral
sai outro e assim sucessivamente. Há plantas
que mediante seus brotos continuam se multiplicando.
Assim também acontecia com os hiperbóreos,
certos brotos que apareciam no pai-mãe operavam
com a força sexual até que se desprendessem,
dando origem a uma nova criatura. Este era o sistema
de reprodução dos hiperbóreos.
Lá no borrascoso oceano Pacífico, depois
de milhões e milhões de anos de evolução
e involução desta natureza fecunda e tremenda,
brotou a Lemúria. Um gigantesco continente surgido
do fundo dos mares e que cobria tudo o que hoje é
o oceano Pacífico. Foi ali onde a raça
humana se assentou pela primeira vez sobre a dura crosta
do planeta. Apareceu o continente lemuriano não
por geração espontânea, como acreditou
o senhor Epicuro, bem como seus seguidores, nem por
seleção natural, teoria esta elevada à
categoria de um Deus criador, maravilhosa concepção
com a qual se fez a retórica do absurdo...
Como surgiu ? De que maneira ? Naquela época
os hiperbóreos cristalizaram seus corpos humanos
que tomaram uma forma dura e apareceram os hermafroditas
divinos – os lemurianos – tais como estão
simbolizados nas gigantescas esculturas de Tula.
E caminharam sobre a superfície da Terra ! No
princípio, reproduziam-se desprendendo de seu
organismo uma célula-ovo a qual se desenvolvia
para dar origem a uma nova criatura. Nessa época,
o falo e o útero, os princípios sexuais
masculino e feminino, ainda não tinham sido criados,
estavam ainda em estado germinal, era uma época
em que o ovário ainda não tinha sido desenvolvido.
Os tempos passaram na Lemúria e apareceu o sistema
de reprodução por gemação.
Esse sistema foi um assombro para aquela época.
O ovário recebia uma célula fecundante,
um zoosperma, de maneira que quando aquele ovo se desprendia
do ovário de um hermafrodita, já estava
previamente fecundado. O ovo ao vir à existência,
abria-se depois de certo tempo de fecundação
e dali saia uma nova criatura. Por isso os nahuatls
diziam que: Os filhos do terceiro sol tinham se transformado
em pássaros. Sábia informação
da cultura nahuatl.
Mas, perto do final da Lemúria da terceira ou
quarta sub-raça em diante, os seres humanos se
dividiram-se em sexos opostos; a cooperação
tornou-se necessária para a criação.
Este sistema de cooperação para criar
vem da Lemúria. É claro que se precisa
de uma célula fertilizada, somente com a união
de uma célula fertilizante com um óvulo
pode surgir a célula original com os 48 cromossomas,
os quais de forma indiscutível levamos em nosso
interior e nos quais estão representadas as 48
leis de nossa criação, tanto fora como
dentro do próprio homem...
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